Prazer em me conhecer
Para conhecer-se a si mesmo, talvez seja necessário uma auto-reflexão sobre seus pensamentos, sentimentos, palavras e ações.Questionamentos sobre o que causa dor e o que causa prazer, o que lhe traz tristeza e o que lhe traz felicidade.
O que gosta de fazer, o que faz por conveniência, obrigação ou desgosto. Quais são os motivos que o levam a fazer algo, a viver mais um dia, a amar. Descobrir porque sonha o que sonha, qual o sentido da própria vida. Buscar os princípios que regem sua existência, as raízes que alimentam sua vida e de onde vem a seiva. Através do convívio com as outras pessoas vamos delineando nosso caráter. Vamos sendo moldados pela interação com o outro e com nós mesmos. Aprendemos, comparamos, absorvemos, articulamos dados, que nos levam a termos diferentes pensamentos e sentimentos, diferentes aprendizagem de forma percebida ou não. Partimos de pontos para chegarmos a outro. Fugimos aqui, nos encontramos lá. Vamos na direção do que é bom, nos distanciamos do que achamos ruim. É a dinâmica da existência humana e seus labirintos, praças e caminhos. Conhecer-se. Conhecer-se para se chegar à lucidez da existência, para auto-ajudar-se, eis aqui um passo para a liberdade.
Comece por fazer alguns exercios.
- Só podemos nos conhecer através da nossa relação com os outros.
- O mundo se encontra em desordem porque você esta em desordem.
- Você vê que exteriormente existe muitíssima desordem, confusão e insegurança.
- O que tem produzido esta insegurança, esta desordem? Quem é o responsável? É você?
- Tem que estar muito claro se somos nós os responsáveis pela desordem externa; O mundo se encontra em desordem porque nós estamos em desordem, cada um de nós. Você se dá conta da sua desordem?
O que entendemos por desordem?
-
1 pensamos em uma coisa e fazemos outra.
2 você se encontra com raiva e “não deveria” estar com raiva.
3 O cérebro se condiciona a viver sempre no futuro – “no que você espera ser”. Vivemos essencialmente no passado, porém, esperamos
alterar o presente vivendo para um ideal futuro. Se você soubesse o que fazer com “o que é”, então, o futuro não importaria. Não se trata
de aceitar “o que é”, senão, de permanecer com “o que é”.
4 Só podemos compreender algo se reparamos “no que é” e não tratamos de fugir disso, se não tratamos de converte-lo em outra coisa.